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3 dúvidas (com respostas) sobre escoliose

A escoliose é uma curvatura anormal da coluna vertebral que pode afetar pessoas de todas as idades. Apesar de ser uma condição relativamente comum, ainda existem muitas dúvidas sobre o diagnóstico, os sintomas e o tratamento.

Para esclarecer, reunimos 3 dúvidas frequentes sobre escoliose e suas respostas, com informações atualizadas para ajudar pacientes e familiares a entenderem melhor essa condição ortopédica.

 

  1. O que é escoliose?

A escoliose é caracterizada por uma curvatura lateral da coluna vertebral, que pode ter formato de “S” ou “C”. Essa alteração pode ocorrer por diferentes motivos, incluindo:

  • Escoliose idiopática: sem causa conhecida (a mais comum, principalmente na adolescência).
  • Escoliose congênita: presente desde o nascimento, causada por malformações vertebrais.
  • Escoliose neuromuscular: associada a condições como paralisia cerebral, distrofias musculares ou lesões neurológicas.

Em alguns casos, a curvatura é leve e não provoca sintomas; em outros, pode progredir e causar dor, alterações posturais e até dificuldades respiratórias.

 

  1. Como saber se tenho escoliose?

O diagnóstico da escoliose é feito por um ortopedista através de exame físico e radiografias da coluna.

Alguns sinais que podem indicar a presença de escoliose incluem:

  • Ombros ou quadris desalinhados
  • Uma escápula mais proeminente que a outra
  • Assimetria na cintura
  • Inclinação do tronco para um dos lados

A escoliose pode ser detectada ainda na infância ou adolescência, motivo pelo qual exames posturais regulares são recomendados nessa fase.

 

  1. A escoliose sempre precisa de cirurgia?

Não. O tratamento da escoliose depende do grau da curvatura, da idade do paciente e da causa da deformidade.

As principais abordagens incluem:

  • Observação: para curvas leves e estáveis, com acompanhamento periódico.
  • Fisioterapia e exercícios específicos: ajudam na postura, força muscular e flexibilidade.
  • Uso de colete ortopédico: indicado em casos selecionados para evitar a progressão da curva, especialmente em adolescentes em fase de crescimento.
  • Cirurgia: indicada apenas quando a curvatura é grave, progressiva ou causa comprometimento funcional importante.

A decisão pelo tratamento cirúrgico deve ser tomada junto ao ortopedista especialista em coluna, avaliando riscos e benefícios.

 

Conclusão

A escoliose nem sempre é um problema grave, mas requer acompanhamento médico para evitar complicações. Detectar a curvatura cedo e seguir as orientações do ortopedista é a melhor forma de garantir qualidade de vida e prevenir limitações.

Se você suspeita de escoliose, agende uma consulta para uma avaliação completa e tire todas as suas dúvidas com um especialista.